Hoje foi dia
de ir comprar minha passagem de navio para Manaus e visitar o centro de Belém.
Ao chegarmos no Terminal Hidroviário, somos surpreendidos por vários “agentes”
que querem saber para onde vamos para nos venderem passagem. São agentes que
intermediam a venda de passagem criando uma situação incomoda e desagradável. É
difícil chegar ao balcão oficial das empresas. Após conseguir isso, negocio o
preço de minha passagem e a taxa do carro. Consigo um preço um pouco melhor,
mas descubro que o pagamento tem que ser feito em dinheiro. Isso e obriga a ir
ao bando sacar o dinheiro antes de comprar a passagem.
Aproveitamos
e fomos à Estação das Docas.
“Inaugurada
em 13 de maio de 2000, a Estação das Docas é um dos espaços que mais refletem a
região amazônica. [...] São 32 mil metros quadrados divididos em três armazéns
e um terminal de passageiros. [...]
Os
Boulevares foram resultado de um cuidadoso trabalho de restauração dos armazéns
do porto da capital paraense. Os três galpões de ferro inglês são um exemplo da
arquitetura característica da segunda metade do século XIX.
Os
guindastes externos, marcas registradas da Estação, foram fabricados nos
Estados Unidos, no começo do século 20. Já a máquina a vapor em meados de 1800,
fornecia energia para os equipamentos do porto. [...]
Do camarão
ao sorvete. Da carne vermelha ao chocolate. Sabores regionais e de diversas
partes do mundo podem ser encontrados nos restaurantes, bares, lanchonetes,
sorveterias e bomboniers da Estação.” Tudo isso, faz da Estação lugar
obrigatório de que visita Belém.
Ao lado esta
o famoso Mercado Ver o Peso.
“A bela e
exótica cidade de Belém foi fundada em 1616, na época do Brasil colônia, como
uma porta de circulação de mercadorias da região Amazônica. Na época, os
portugueses somente tinham colonizado a capitania do Maranhão, a qual já tinha
sido alvo de invasão e domínio pelos franceses. Temendo um ataque na
inexplorada Amazônia, os portugueses enviaram uma missão capitaneada por
Francisco Caldeira Castelo Branco e mais 150 homens com o objetivo de ocupar a
região. [...]
A baía de
Guajará, onde também está o mercado do Ver-o-Peso, é o encontro da foz do rio
Guamá com a foz do rio Acará. Belém é ainda banhada pelos rio Amazonas e
Maguari. Quando chegaram os portugueses, essa área era habitada pelos índios
Tupinambás. [...]
Devido a
grande circulação de mercadoria o governo criou no ano de 1688 um posto de
arrecadação alfandegária que tributava pelo peso dos produtos. Daí surgiu o
nome do Porto do Ver-o-Peso. O posto funcionou normalmente até meados de 1839,
quando então o seu prédio foi cedido para o funcionamento do mercado central de
peixes. [...]
Aves atraídas pelos restos de peixes.
Devido as
características geográficas da região, os meios de transporte mais usados na
ligação de Belém com as outras cidades são os barcos. Eles transportam tanto
mercadorias como pessoas. Os mais comuns são os barcos de médio porte como os
vistos na figura ao lado. [...]
O complexo
do Ver-o-Peso atualmente compreende uma área de 26.500 m2 e é
compreendido por diversos setores como Mercado de Peixes, Mercado de Carne,
Feira Livre e [...] a Feira do Açaí, que devido ao seu grande volume é
comercializado separadamente das demais frutas. [...]
O Ver-o-Peso
é conhecido internacionalmente e é considerado o maior mercado ao ar livre da
América Latina."
Depois
passamos pelo Mercado Municipal,
pelo forte
do Presépio e
paramos almoçar:
peixe com açaí.
Final do dia, um capuchino com tapioca na Estação das Docas.
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