Levantamos cedo e tomamos café na pousada. O café é simples,
mas muito gostoso, com frutas frescas e um delicioso ovo mexido, preparado sob
encomenda.
Saímos por volta das 8 horas rumo aos fervedouros. Cada um
deles cobra uma taxa de visitação de R$10,00, por pessoa.
O primeiro foi o fervedouro do Buritis.
O artesnato com capim dourado é afonte de renda de muitas famílias da região. Esse artesanato e conhecido no mundo inteito. Todo lugar encontramos alguém fazendo e/ou vendendo esses artesanatos que vão de brincos a enormes peças para uso ou decoração.
O segundo foi o fervedouro do Rio do Sono.
Antes de ir ao terceiro fervedouro paramos na vila Mumbuca para olhar os artesanatos de capim dourado, típico da região, conhecido no Brasil inteiro e fonte de renda da população.
O terceiro foi o fervedouro Mumbuca, o mais conhecido e famoso pelas fotos devido à vegetação verde ao redor, com muitas bananeiras. A capacidade permitida é de 6 pessoas por vez. Quando estávamos entrando, encontramos um grupo saído e não havia mais ninguém no local. Nem o vigia, que tem um dos trabalhos mais duros da região: ficar deitado numa rede cobrando a entrada das pessoas. Nessa hora, sentimos falta do Zé Roberto. Se ele estivesse ido, teria que ter ficado do lado de fora esperando.
Por estarmos sós, pudemos aproveitar o fervedouro com calma e muito tempo. Esse é realmente um fenômeno fantástico. A água brota com tanta força em meio à areia fina, que não é possível afundar.
Não há quem não se divirta tentando se afundar e sendo empurrado para cima em meio a uma água cristalina e uma areia branca e fina.
Depois de curtir muito o fervedouro, voltamos à comunidade Mumbuca para almoçar a deliciosa galinha caipira que nos aguardava.
Na volta, para aumentar a emoção, normalmente não passávamos
pela estrada comum, mas sim pelas estradas laterais abandonadas e sem
manutenção. Nessa brincadeira, encontramos alguns bons obstáculos. Em um deles, a enxurrada cavou tanto as pistas
de rodagem que no meio da estrada ficou um pequeno barranco no qual o Troller
atolou. Primeira vez que tivemos que usar o guincho do Sidraque.
Fomos obrigados, depois de desatolados, a dar ré e voltar para a estrada...
Antes de fechar o dia, fomos para a Cachoeira do Formiga.
Novamente, encontramos o local vazio.
O Jalapão é um local de muito difícil
acesso. Não dá para chegar com carro comum. Na nossa pousada havia um grupo de
10 pessoas que foram para Palmas e seguiram para Mateiros com uma agencia de
Turismo. Essa dificuldade de acesso proporciona uma boa preservação e faz com
que pessoas de regiões remotas busquem conhecer o Jalapão.
Depois de um delicioso e demorado banho, voltamos para Mateiros e vamos para a pousada Santa Helena.
Na pousada, após um bom banho,
preparamos um churrasco de carne de sol na chapa. Para acompanhar, um bom
vinho...