quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

18º dia – No topo do Roraima

O primeiro explorador estrangeiro e tentar chegar ao Roraima, segundo registros oficiais, foi o geógrafo russo Robert Schomburgk, junto com seu irmão Richard. Muitos outros tentaram escala-lo até que, somente em 18 de dezembro de 1884, Everad Im thurn e Harry Perkins conseguiram chegar ao topo. Essa é uma longa história. A nossa história é mais curta, mas com imagens. as imagens das expedições históricas devem ser interessantes..
Esse é um dia que ficará marcado para sempre em minha vida. É o ápice de uma grande aventura. Sem precedentes à altura. Literal e figurativamente.
Levantamos às 6 h e tomamos café.






Depois de dormir no acampamento base, encaramos a parte mais difícil da caminhada. Saímos às 8 horas para uma caminhada de 2,5 km, mas na qual subiremos 830 m. Ou seja, está mais para escalada do que para caminhada. Começamos muito entusiasmados, mas logo as dificuldades aparecem. A subida é tão íngreme que muitas vezes tínhamos que subir com o apoio das mãos, como se estivéssemos escalando. Essa subida é exige muito das pernas e há necessidade de pararmos de vez em quando para baixar a concentração de acido lático nos músculos. Aproveitamos as paradas para contemplar a vista que é fantástica e nos permite avistar ao longe onde estávamos em cada dia.







A subida equivale a um prédio de mais de 250 andares. Sem elevador e com escada sem degraus irregulares e cheia de escombros. Dá para imaginar?















O fim da escalada é compensada pelo visual privilegiado de cima do monte Roraima. Não há imagem ou vídeo que nos dê a dimensão e a sensação de estarmos tão alto. De lá olhamos algumas nuvens abaixo de onde estamos.














Caminhamos para o ´hotel´ onde tomamos um chá e montamos acampamento. Custamos a achar um local razoável para as barracas. O local é apertado, mas no dia seguinte descobrimos que era fantástico...
Saímos em uma caminhada para ver os Jacuzzis, igarapés e o abismo. De onde podemos contemplar os paredões e as nuvens abaixo de nós.














É fantástica a sensação de tirar fotos de cima das nuvens sem estar num avião. As fotos dizem o que as palavras não conseguem descrever...











o fantasma...































Após voltarmos da caminhada, chegamos há em noite escura no hotel. O aceso foi difícil e teve gente que atolou o pé na lama. Nada que um delicioso jantar de arroz acompanhado de calabresa fatiada frita e salada de cenoura ralada com pepino em cubo para recompor as energias e o humor.
Mais tarde, antes de dormir, tomamos um pouco de uísque com salaminho e fomos dormir.