“VIAJAR
É TROCAR A ROUPA DA ALMA.” (Mário Quintana)
Ontem a
noite não consegui acesso a internet para atualizar o blog, nem para dar notícias
para minha família. Acordo mais cedo e tomo banho para fazer isso e tomar café.
Ao final do banho acaba a energia elétrica e não volta até o momento que saio
do hotel. Só consigo enviar uma mensagem por meio do celular da namorada de
nosso guia.
Saímos de
Santa Elena em um jipe em direção à comunidade indígena Paraitepui de Roraima.
Este é o ultimo ponto que se pode ter acesso de carro. Lá iniciamos uma
caminhada de 14km (cerca de 5 h) até o primeiro acampamento em Kukenan, Matauí
em indígena, a 1.050 m de atitude.
Chegamos ao
local do acampamento às 16h50. Os pés reclamam, mas a alma agradece. O Carlos
brinca porque foi sempre o último na caminhada. Vou ao rio tomar banho e a água
é deliciosamente fria. Hesito um pouco e
procuro um lugar para mergulhar. Mergulho e a água fria refigora. O rio é
utilizado, em diferentes pontos, para pegar água, tomar banho e lavar louça.
Estamos aos pés do Kukenan. Segundo o nosso guia, sua subida é mais perigosa e
há várias estórias de mortes e sumiços, fazendo com que os índios o temam e
evitem subi-lo.
A nossa equipe demos o nome de Brava porque temos brasileiros, venezuelanos e um australiano.
Thiago
(médico cearense da Paraíba),
Eu,
Carlos
(artista plástico venezuelano),
Roger
(bombeiro de Belo Horizonte),
Reinoud ou
Rei (médico australiano) e
Eduardo
(professor de Geografia de São Paulo).
Além do
Juan, nosso guia.
Um dos porteadores.
Marcando espaço para o acampamento.
Preparando a janta.
A janta é preparada pelos porteadors, ou chepers, e o cardápio é salada (tomate, pepino, cebola e REPOLHO) com opção de adicionar maionese (só o Eduardo tem essa coragem).
Depois é ir
para a barraca para descansar e acordar cedo amanha.
Amigo que inveja! Um dia farei o mesmo! Pena que ai só tem cueca! kkkkkk
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