sábado, 4 de janeiro de 2014

1º dia – Rumo ao “Mundo Perdido”

“Agora não pergunto mais pra onde vai a estrada
Agora não espero mais aquela madrugada...”
Fé cega, faca amolada é a musica para esta aventura.
Quem não conhece a música (ou também quem conhece) do Milton Nascimento, pode saboreá-la por meio do link: http://letras.mus.br/milton-nascimento/47427/
Com outra música Milton Nascimento, assim começou meu dia hoje: Encontros e despedidas. Primeiro me despedindo de meus filhos, mas na certeza de reencontra-los muito em breve.  Encontros que busco nesta aventura. Encontro de pessoas e lugares. Encontro de histórias e estórias.
Saí de casa as oito horas rumo a Belém. Essa é a primeira etapa da aventura rumo ao “Mundo Perdido”. 



“Mundo Perdido” é o nome do livro publicado em 1912 por  Arthur Conan  Doyl baseado em uma excursão ao  Monte Roraima. Este foi descoberto no século XIX e explorado pela primeira vez em 1884, por uma expedição britânica sob o comando de Everard Ferdinandim Thurn .
“O Monte Roraima é uma montanha localizada na América do Sul, na tríplice fronteira entre Brasil, Venezuela e Guiana. Constitui um tepui, um tipo de monte em formato de mesa bastante característico do Planalto das Guianas. Delimitado por falésias de cerca de 1.000 metros de altura, seu platô apresenta um ambiente totalmente diferente da floresta tropical e da savana que se estende a seus pés. Assim, o alto índice pluviométrico promoveu a formação de pseudocarstes e de numerosas cavernas, além do processo de lixiviação do solo. A flora adaptou-se a essas condições climáticas e geológicas com um elevado grau de endemismo, onde encontram-se diversas espécies de plantas carnívoras – que retiram dos insetos capturados os nutrientes que faltam no solo. A fauna também é marcada por um acentuado endemismo,  especialmente entre répteis e anfíbios. Esse ambiente é protegido no território venezuelano pelo Parque Nacional Canaima e no território brasileiro pelo Parque Nacional do Monte Roraima. Seu ponto culminante eleva-se no extremo sul, no estado venezuelano de
Bolívar, a 2810 metros de altitude. O segundo ponto mais alto, com 2772 metros, localiza-se ao norte do platô, em território guianense, próximo ao marco de
Fronteira entre os três países. ”


Foto do Monte Roraima  
Para atalhar o caminho, sai de Sobradinho rumo a São Bernardo, passando pelo Lago Oeste. Ao final desta pista, entrei numa estrada de terra. A poeira da o tempero do início da viagem de Troller e revela uma linda paisagem de quem começa a descer o Planalto Central e vê longe as montanhas que se forma a partir deste. Apesar de exigir uma menor velocidade a estrada é linda.
Despois de passar por varias cidades parei próximo a Araguaina para dormir num posto da Rede Club Mais as Shell. Como ameaçava chuva, por sugestão do vigilante Paulo, coloquei o carro sob uma cobertura e armei a barraca, literalmente...



Boa noite.

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