“A vida é um
livro e quem não viajar lê apenas a primeira pagina.” Sto Agostinho.
Hoje o Juan
nos chamou cedo para irmos ao Maverick, ponto mais alto do Roraima e que está
bem à frente de onde estamos acampados. Só o Eduardo e eu nos animamos. A
subida não é muito difícil e serve para aquecer nossas pernas para o que vem
pela frente. De cima do Maverick temos uma vista privilegiada da Gran Sabana e
de uma grande região do topo do Roraima.
Descemos do
Maverick para tomar café e logo a seguir começamos o retorno. Paramos no topo
para mais umas fotos e começamos a descer.
Danielle, a paulista animada.
A decida é
muito dura e exige muito das pernas e dos braços que as vezes são necessários
para ajudar em lances muito difíceis.
Equipe Brava se despedindo do topo do Roraima
Quando estamos chegamos ao acampamento base, ao pé da serra, paramos no “rio gelado” para tomar um banho que revigora e ajuda a encarar a descida do que subimos no segundo dia de caminhada. Hoje caminhamos o mesmo que caminhamos em dois dias de subida.
A Venezuelana e o holandês.
Depois de
quase concluída a segunda parte da descida, paramos no rio Kukenan para um
merecido banho. O banho só não é melhor porque as pedras são muito
escorregadias e dificultam a movimentação pelo rio. A temperatura da água é um
pouco fria, mas muito agradável.
Visito uma casa de índios próxima ao acampamento e faço algumas fotos da Liria fazendo biju.
À noite, já no acampamento, tomamos uma sopa e tomamos 5 litros de tang. Depois comemos uma pequena lata de doce de leite Viçosa que eu havia levado. Mais relaxados, contamos piadas e rimos dos causos acontecidos. O Juan conta um pouco de sua história e de sua família, inclusive que foi os “olhos” de seu pai que ficou cego. Conta que sua avó paterna era macuxi do Brasil.
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