terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

19º dia – Ponto tríplice.

À noite acordamos varias vezes devido ao desconforto, mas quando abrimos a barraca nos deparamos com o sol nascendo sobre o monte em um belo espetáculo de cores. São esses momentos que fazem valer a pena tão grande sacrifício para chegar ao topo.


























Tomamos café e vamos ao El Foso. Esse tem um lago a uma profundidade de uns 7 metros. O Juan o conhece bem e pula, seguido do Eduardo, Rogerio e eu. La em baixo a água é fria e a saída é um labirinto. Como o Juan e o Eduardo saltaram antes, temos dificuldades de achar o caminho de saída, mas somos socorridos pelo guia.















A caminhada foi de mais cerca de 16 km. Por isso, repomos a energia comendo um tradicional sanduíche de atum (pão de forma com atum enlatado e tomate). De sobremesa uma lata de pêssego em calda. O mais gostoso que já comi ate hoje...




Após o lanche e o descanso, saímos rumo ao ponto Tríplice que marca a divisa entre o Brasil, a Venezuela e a Guiana. A caminhada é de cerca de meia hora e atravessamos as fronteiras sem estar com o passaporte. Subimos no ponto para estarmos em três países ao mesmo tempo. Não há nada além do monumento, mas é uma sensação interessante estar num local desses. 
Quem nunca caminhou por uma fronteira e parou para fazer uma foto com um pé em cada país?




Saímos do ponto tríplice e passamos pelo vale dos cristais. O chão é coberto por cristais de quartzo, formando bonitas paisagens. De la caminhamos para o hotel por um caminho diferente para conhecermos um pouco mais do Monte Roraima.








Depois de andarmos meia hora, o Roger lembra que esqueceu sua GoPro no vale dos cristais. Não se anima a voltar até lembrar que lá também ficou sua cueca nova. Nesse momento, entra em desespero e começa a correr em busca do objeto perdido. Acho que foi assim mesmo...
Ficamos preocupados dele se perder e avisamos ao Juan que nos explica o caminho e volta ao seu encontro. Seguimos lentamente por um tempo e depois paramos para esperar.  O topo do Roraima pode ser perigoso a noite porque as marcas das trilhas são muito tênues dificultando a visualização. Além disso há o frio em muitas fendas e buracos. A espera é longa, mas quando eles aparecem o Roger logo toma à dianteira e deixa-nos para trás. Parece que ele está sempre disputando com alguém.














Vamos ao nosso ritmo e chegamos ao hotel já de noite.
Embora não me lembre do cardápio, lembro-me que achamos o jantar delicioso...

Acho que foi macarrão com calabresa frita...

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Coloque aqui suas observações.