Ouro Branco

Chegou o dia de ir para a Estrada Real.

Para quem não sabe, a Estrada Real era formada pelos caminhos que, na época do Brasil Colônia, entre os séculos XVII e XIX, levavam aos povoados de Minas Gerias, permitindo o povoamento e a exploração econômica de seus recursos naturais, principalmente ouro e pedras preciosas. Essas vias – muitas delas antigas trilhas indígenas – uniam Diamantina a Parati e, depois, ao Rio de Janeiro. Ao seu redor surgiu de um grande número de lugarejos que se transformaram em cidades: Mariana, Ouro Preto, diamantina, São Joao Del Rey, Sabará, Ouro Branco e tantas outras.

Para começar, saímos de Belo Horizonte rumo a Ouro Branco e subimos a serra do Curral pela BR 040. Rápido percebemos que o frio aumentava e, de repente, começou um garoa. E agora, como fazer com o carro sem teto? Liguei o limpador de para-brisa e torci para não aumentar. Percebemos que São Pedro também é jipeiro. Os respingos assustaram, mas não molharam o lado de dentro do carro.

Um pouco ressabiados, chegamos a Ouro Branco e fomos para a casa da Esthefânia que nos espera com o Davi. Desde cedo deu para notar que o menino vai ser um jipeiro. Adora pegar o volante e fazer bruuuuummmmmm.

Almoçamos no Malibu Grill. Depois da salada, politicamente correta, parti para o fogão a lenha e fiz um prato com arroz, feijão, frango com quiabo e angu. Comida mineira é bão demais.

Hora do passeio de reconhecimento: fomos ao mirante da Serra de Ouro Branco. É a saída para Ouro Preto e será, amanhã, nosso ponto de partida.

Do mirante já dá para perceber um pouco do que é Minas Gerais: montanhas, atrás de montanhas e mais montanhas... Haja montanhas. Minas ter um record mundial de montanha por quilometro quadrado.

No alto de uma dessas montanhas ha algumas coisas incríveis: o visual, a tranquilidade e o friooooooo.

Na volta, para recompor, um café caseiro quentinho...

A noite fomos para a casa da Virginia e Glauco, com a Estefânia, o Eduardo e o Davi tomar umas cervejas e comer um bolo de aniversário para comemorar meu niver. A acolhida é bem mineira e a conversa boa alonga pela noite. Pena que eles trabalham no dia seguinte...

Ouro Branco, 13/08/12