terça-feira, 14 de agosto de 2012

Dia D

Dia De encarar a Estrada Real de verdade.
Dia 14 de agosto é um dia muito especial.
Um bom dia para começar a jornada pela Estrada Real. A noite foi fria e serenou. A serra de Ouro Branco amanheceu toda branca coberta pelas nuvens. Não vale a pena sair muito cedo e esperamos para o tempo limpar e curtir um pouco mais do friozinho debaixo das cobertas.
Saímos junto com Eduardo, Estefânia e Davi. Nós no Troller e eles no intrépido fusquinha 74. A proposta era sair do asfalto e encarar estradas de terras que levam a pequenos lugarejos. Ficamos preocupados, mas o Eduardo disse para que não nos preocupássemos porque, se fosse necessário, ele nos rebocaria. Agora sim, podemos encarar as trilhas reais.




Saímos em direção a Santa Rita de Ouro Preto (“No início do século XVIII, o bandeirante Martinho de Vasconcelos, ao explorar as margens do Ribeirão Falcão, descobriu uma rica região aurífera. Foi quando um pequeno povoado começou a se formar. Presentemente, a principal fonte de renda é a extração e manufatura de pedra sabão, seguidas das plantações de batata, milho e feijão e da agropecuária”). As estradas são estreitas e o visual é simplesmente deslumbrante. Curvas e sobre desce sem parar. Antes passamos em Bom Retiro. Santa Rita é berço do artesanato em pedra Sabão.




Próxima parada é em Santo Antônio do Salto. São pequenos lugarejos que nos dão a vontade de parar o carro e ficar por alguns dias, tamanha a tranquilidade. Uma boa pedida para que está por perto. Saímos em direção a Lavras Novas, mas antes temos que vencer a Serra. É impressionante a subida íngreme que nos leva ao topo e nos dá uma vista fantástica.

Em Lavras Nova procuramos um lugar para almoçar e paramos no Boi Lavras, ao lado da igrejinha.
foto
Pedimos um Filet à Boi Lavras, acompanhado de risoto, e um galeto grelado. Enquanto esperávamos tomamos umas Bhoemias...
A comida deliciosa nos obrigou a comer tudo e só restou uma leseira danada...
Depois de uma curta caminhada pelo lugarejo, saímos a caminho de Ouro Preto. Paramos para tirar umas fotos num trecho original da Estrada Real.

Ouro Preto é parada obrigatória e entroncamento da Estrada Real. Como a cidade ha é nossa velha conhecida, paramos rapidamente para um café e uma pequena caminhada e umas poucas fotos. No café vi a frase:
“...o pingo do sol no couro de um lagarto é para nos mais importante que o sol inteiro no corpo do mar.” Manoel de Barros




Seguimos para Mariana e procuramos uma lugar para dormir.




Optamos pelo Hotel Providência que é junto ao colégio Providência, onde fiz meu segundo grau e comecei minha carreira de Químico.

A noite fomos visitar meus primos Emerson (sua esposa Nini e suas filhas Açucena e Yasmim), Suely (seus filhos Willian e Henrique) e Quiquito. Tomar uma cerveja ou vinho e contar causos da infância e adolescência, rindo muito, é sempre muito bom. O Emerson é um caricaturista cheia(http://camaleaocaricaturas.blogspot.com.br) de mão cheia e no papel coloca todo seu humor natural. O Quiquito, churrasqueiro oficial, não é de muita conversa, mas sempre solta umas boas entre uns e outros espetos. A Suely se divide entre lembrar dos casos e cuidadas dos meninos, já que o Henrique não esquece as aranhas...
Noite agradável que alimenta o carinho e admiração por pessoas tão queridas que vivem longe de nossas casas, mas não de nossos corações.
Dia fechado com chave de ouro.

Mariana, 14/08/12

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