sábado, 27 de janeiro de 2018

Expedição Patagônia – 7º dia – Rumo ao Sul da Argentina
Saída: 10 h, 4262 km
Hoje acordamos mais tarde porque o vinho nos deu uma tremenda ressaca, tivemos que tomar um analgésico para ajudar na recuperação, já que sabíamos que ainda teríamos muito chão pela frente. Aproveitamos essa deixa para lembrar futuros aventureiros que numa viagem como essa é importante uma boa caixa de primeiros socorros, contendo medicamentos de uso regular e eventual. Ou seja, se tem habito de tomar algum medicamento o leve, junto com outros para situações como prisão de ventre ou infecção intestinal etc.

Tomamos o café da manhã no Hotel Simon. Cabe destacar que os desejunos estao muito longe dos cafés da manhã dos hotéis e pousadas brasileiros. Serviram-nos dois cafés com quatro medialunas (pequenos croissants) e dois copos de refresco.

  
Saímos de Trenque Lauquem por volta das 10:00 no horário local. Na estrada, rumo a cidade de Santa Rosa, chama-nos atenção grandes plantações de girassóis. Interessante observar todos os girassóis direcionados para o nascer do sol, um espetáculo verde e amarelo.








Paramos em Santa Rosa para encher o tanque do Troller, definimos que iríamos fazer isso sempre que o marcador indicasse um pouco abaixo da metade do volume de combustível. Um pouco adiante, paramos na pequena cidade de Ataliva Roca para almoçarmos. Ao chegar nessa cidade, deparamo-nos com estabelecimentos aparentemente fechados, mas com pequenas placas penduradas nos vidros das portas indicando “abiertos”. Sem muitas opções, um morador local nos indicou um estabelecimento no qual fomos recebidos pela proprietária com sorriso no rosto e nos preparou dois deliciosos pratos.


Fortalecidos, seguimos viagem pela RN 154. A partir de então, percebemos ao longo da estrada uma transição para outro tipo de vegetação, com características de solo arenoso, seco e com árvores baixas e capim rasteiro. O que também nos chama atenção é percorremos mais de 120 km sem nenhuma construção a beira da estrada. Ainda bem que enchemos o tanque do carro e os nossos.

Chegando em Río Colorado, fomos parados na barreira zoofitosanitária La Adela. O agente de fiscalização pediu que abríssemos o porta malas e perguntou se tínhamos frutas, respondemos que tínhamos duas maças e dois pêssegos. Ele nos informou que não poderíamos leva-las a diante, mas que poderíamos comê-las ali. Então, estacionamos o carro e, apesar de não estarmos com fome, deliciamos as frutas.

Novamente, enchemos o tanque e seguimos viagem. A partir desse momento, as estradas se tornam cada vez mais desertas, com mais de 100 km de distância entre as cidades, assim como os postos de combustível se tornam mais escassos, por isso formam-se filas de carros e caminhões para encherem os tanques.


Em San Antonio do Oeste, durante o abastecimento, resolvemos que iríamos dormir em Puerto de Madryn e que ainda faltaria 279 km para chegarmos lá. Durante esse longo trajeto, tivemos a oportunidade de contemplar lindas paisagens e um magnífico pôr-do-sol. As palavras não dão conta de definir tanta beleza.







Já escuro da noite, chegamos em Puerto Madryn,

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