Expedição Patagônia – 24º dia – ALBATROZES E ELEFANTES MARINHOS
Saída: 7 h, 8.057 km (Troller na
garagem – 3º dia de navegação)
Eu viajo não
para ir a lugar algum, mas para ir. Eu viajo pelo propósito de viajar. A grande
sedução é se mover. (Robert Louis Stevenson)
Hoje nos
dirigimos ao final do Canal Whiteside e lá chegando o navio para vamos para os
botes. O nosso bote se dirige a uma ilha, para numa praia e lá fazemos uma
caminhada até chegarmos a um ponto no qual avistamos inúmeros ninhos de
albatrozes. Embora houvessem muitos ninhos, não avistamos filhotes devido à
presença de bisões americanos, introduzidos pelo homem na natureza, que comem os
filhotes. Aproveitamos para fazer lindas fotos devido à proximidade com os
ninhos e à possibilidade de estar na mesma altura dos ninhos.
A seguir,
rumamos para uma praia para ver os elefantes marinhos. No caminho encontramos
com o outro pote, vindo de la e se dirigindo à ilha dos albatrozes. Novamente,
o bote nos deixa na praia e já avistamos elefantes marinhos. São muito dóceis e
chegamos muito perto deles para fotografa-los. Caminhamos pela ilha e nos
assustamos com a quantidade de lixo plásticos que é levada até ali pelos
ventos. O lugar é paradisíaco, apesar de muito frio, praticamente isolado da civilização
humana, mas com suas marcas de nosso desleixo para com a Terra.
Depois, já
navegando, tivemos a sorte de encontrar uma foca leopardo, espécime difícil de
se avistar pois só vive sobre o gelo. Ela tirava uma soneca sobre sua ilha
iceberg e não nos deu muita bola, mas após muito nos aproximarmos cansou-se de
nós e foi nadar.
A noite,
após a janta, foi a festa de comemoração do aniversário do Nelson. A animação
do Fernando foi nos contagiando e as ondas nos embalando. Dançamos mais com o
balançar do navio do que com o ritmo da música. Enquanto alguns dançavam e
pulavam para disfarçar o mal estar das ondas, outros não passaram bem e foram
deitar.
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