segunda-feira, 5 de março de 2018


Expedição Patagônia – 22º dia – EXPEDIÇÃO FITZ ROY


Saída: 9 h, 8.057 km (Troller na garagem - embarcando)

Costumo responder, normalmente, a quem me pergunta a razão das minhas viagens: que sei muito bem daquilo que fujo, e não aquilo que procuro. (Michel de Montaigne)

Hoje foi um dia esperado, pois é o início da nossa Expedição Fotográfica navegando no navio chileno Fitz Roy, pelo canal de Magallanes e canais entre as ilhas de que compõe a Terra do Fogo. A expedição é coordenada pelo espanhol Antônio e o grupo de fotógrafos é formado por dois subgrupos. O grupo, basicamente de Brasília, foi organizado pelo Edmar, da escola de fotografia Quarto Eclipse, e é formado pelos amantes da fotografia: Tete, Áurea, Juliana, Antônio, Eduardo, Nelson, Roseane e eu. O segundo grupo, coordenado pelo Marcos, é formado pelos amantes da fotografia: Juliana 2, Mariângela, Cláudia, Eliana, Fabiane, João Batista, Fabiana, André e Bruno,




Um navio ancorado...


o nosso...


Mapa para para entender nossa navegação.

A tripulação é formada pelos marinheiros: Roberto (comandante), Jorge (piloto), Gustavo (oficial de maquina), Ramon (motorista), Nicolo (marinheiro), Tito (marinheiro), Carlos, Heriverto (mágicos da culinária),Francisco (guia, professor, sábio patagônico), Simon (garçom, mágico) e Fernando (garçom, DJ, animador).











No meio da tarde, navegando, começamos a avistar golfinhos (delfins austrais) e fomos todos para cima do barco para poder vê-los e fotografá-los. São muito ágeis e ficam nadando ao lado e à frente do navio, como crianças brincando ao redor de algo novo.
Saímos de Punta Arenas e fomos em frente em direção ao Canal Whiteside para irmos ao final numa ilha em que veríamos elefantes marinos.















Já me preparava para fechar o arquivo, considerando que após o delicioso jantar não haveria mais emoção. No entanto, o vento forte que vinha pela popa aumentou muito, indicando que não conseguiríamos desembarcar em nosso destino devido às fortes ondas. Por isso, o capitão resolveu voltar, alterando a programação inicial.
Ocorre que isso fez com que passássemos a navegar contra o vento e, com isso, pegássemos ondas muitos maiores. Como o Forest não é um grande navio, isso fez com que ele chacoalhasse muito. O que pode ser divertido para alguns, começa a deixar muitos mareados e com o estômago embrulhando. Isso tem efeitos colaterais provocando crises de vômitos. Como o balanço não passava, o número de pessoas passando mal foi crescendo.  Resultado é que em pouco tempo metade dos passageiros estava passando mal enchendo sacolas, no banheiro ou na popa com a cabeça para fora do barco.
Para amenizar o problema, o capitão entra num fiorne ou seno (igarapés) denominado Baia Brooks. Já em aguas calmas, fomos dormir.


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