sábado, 17 de janeiro de 2015

7 – Férias 2015 – Vale do Pati 1/3

Acordo cedo e arrumo a mochila para a caminhada pelo vale do Pati. Serão três dias de caminhadas difíceis, o que exige bastante economia no material para diminuir o peso. Para facilitar, retiro minha máquina fotográfica da mochila e a carrego no colete, liberando as costas e deixando as lentes e outros componentes mais acessíveis.



A ocupação do vale do Patí é tão antiga quantos as lavras de diamante da região. Por se mostrar relativamente pobre em pedras preciosas, seu solo fértil foi útil no fornecimento de mantimentos para os garimpeiros. O difícil acesso sempre fez com que tivesse baixa densidade populacional. Atualmente estima-se que contenha uma população de menos de 100 pessoas.




Após praticamente escalar o paredão, chegamos a Gerais do rio Preto, um chapadão no topo da chapada.


Começamos a cainhada, guiados pelo Felipe, em um grupo de oito pessoas: Ester, Jose Carlos, Fernanda, Cristiano, Leandro, Karol e Margareth.



Na caminhada, passamos pela rio Preto em formacao antes de passar por Mucugê.



“A origem do nome Patí é cercada de um certo mistério. Há quem acredite que é nome de uma família que morava lá. Outros lembram que paty era o nome de uma palmeira que crescia no vale, cujos talos eram usados como ripa para telhar as casas.




Os atuais regulamentos do Parque Nacional proíbem moradores dentro dos seus limites. Por outro lado da balança, ficam os antigos moradores ameaçados de perder suas roças (embora indenizados) e as tradições de mais de um século de uso da área. Por razões culturais e climáticas, a adaptação desse povo seria muito difícil, caso suas terras fossem trocadas por outras.


As soluções para este problema precisam ser bem pensadas, pois envolvem não só uma comunidade inteira, como também o destino de uma importante área de preservação.”
Iniciamos a caminhada por uma trilha que nos levará diretamente ao cachoeirão, nosso primeiro objetivo.





Topo do Cachoeirão.

Karol

 Ester e Jose Carlos















Depois de visitar o cachoeirão por cima, tomamos um banho no poço e nos dirigimos à casa de Dona Raquel. Somos recebidos por suas filhas e netas que nos preparam um delicioso jantar.
















Filhas e Netas de Dona Raquel



Dona Raquel

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