Hoje é dia de conhecermos a cachoeira do Prata. Para chegar à cachoeira do Prata são cerca de 60 km de estrada de terra. Desses, 50 km são na estrada que vai para São Feliz do Tocantins e mais 10 km na estrada que nos leva à cachoeira.
Antes paramos em mais um fervedouro para conhecer. A parada é rápida, pois ainda temos que andar bastante.
No caminho, pedimos informações e nos deparamos com uma nova edição da história do velho, o menino e o burro...
No caminho, pedimos informações e depois nos divertimos em algumas estradas abandonadas...
É uma bonita cachoeira com uma vegetação fechada ao seu redor.
Enquanto nos dirigimos à cachoeira percebemos que uma Frontier nos seguia. Pensamos que teríamos que dividir a cachoeira com mais um grupo. Ao chegar lá e parar os carros desce seu único ocupante: Edmarcos. Começamos a conversar e logos nos entendemos. Como ele é de Cuiabá. Por isso, logo passamos a trata-lo por Cuiabá. Ele nos oferece cerveja e, para não fazer desfeita, aceitamos. Em retribuição, lhe convidamos para ficar e almoçar conosco. Daí pra frente é só piada e risos. Ele se diverte ao ver nossa parafernália e diz que sua ex-esposa iria adorar acampar conosco. Enquanto o Israel prepara a carne na chapa eu inauguro o fogão preparando um arroz integral com bacon...
A cachoeira e a região são muito bonitas. Eh um lugar no
qual vale a pena estar com barraca e poder acampar. Quem sabe numa próxima...
Na volta, retomamos o hábito adquirido de passar pela
estrada abandonada. Novamente encontramos problemas. Ou melhor, diversão. Dessa
vez nos deparamos com uma enorme vala no meio da pista. Por um tempo é possível
andar com ela entre as rodas do carro, mas chega um momento que fica claro não
ser mais possível. Nessa brincadeira está o meu Troller e a Chorokee.
O Sidrack preferiu a segurança da estrada. Ao tentarmos voltar para a pista a surpresa: não dá. O solo é muito arenoso e desmancha, não permitindo que o carro saia da vala. Após boas e emocionantes tentativas somos obrigados a retirar a cinta da bagagem e ser puxados pelo Troller que está na estrada. Depois e a vez do Troller puxar a Cherokee. Essa brincadeira leva cerca de meia hora, mas é história para muito mais tempo de risadas.
O Sidrack preferiu a segurança da estrada. Ao tentarmos voltar para a pista a surpresa: não dá. O solo é muito arenoso e desmancha, não permitindo que o carro saia da vala. Após boas e emocionantes tentativas somos obrigados a retirar a cinta da bagagem e ser puxados pelo Troller que está na estrada. Depois e a vez do Troller puxar a Cherokee. Essa brincadeira leva cerca de meia hora, mas é história para muito mais tempo de risadas.
Quando chegamos à estrada principal, vamos nos despedir do
Cuiabano mas ele nos convida a conhecer o fervedouro que ele havia conhecido
naquela manhã. Não hesitamos e o seguimos. Para isso, andamos mais 80 km de
estrada de terra para chegar a São Felix do Tocantins, segundo ficamos sabendo
depois, a cidade mais bela do estado. Ela é tão alta que em noite de lua cheia
dá para ver o cavalo de São Jorge.
Depois de nos perdermos no emaranhado de estradinhas, acabamos
conseguindo chegar ao Fervedouro Bela Vista. De cara percebemos que valeu a
pena. Ele é imenso, quando comparado aos demais. De fora parece apenas um poço
redondo e raso. É estranho observar que a areia do fundo de move lentamente. Ao
entrar nos damos conta de que só é possível tocar no fundo nas extremidades de
pouco mais de um metro de largura do poço. Mais no meio, nossas pernas somem
entre a fina areia que se movimenta com a agua cristalina que vem do fundo.
Brincamos jogando pedras mas essas não afundam e ficam na pseudo superfície. A
temperatura da agua, como nos demais fervedouros, é agradabilíssima. O
proprietário está com intenção de explorar economicamente o local.
Reconhecemos que ele tem uma joia rara, mas esperamos que saiba preserva-la.
Reconhecemos que ele tem uma joia rara, mas esperamos que saiba preserva-la.
Depois de um longo e delicioso banho no maior fervedouro que
conhecemos é hora de encarar cerca de 130 km de estrada de terra para chegar à
pousada.
Tomamos banho e vamos para a cidade procurar uma
janta. Novamente, paramos no churrasquinho da pastelaria. O cardápio é o mesmo:
churrasco e vinho. Saindo de lá paramos no posto ao lado lá escola. Está
começando um show na festa de reinauguração da loja de conveniência do posto. Percebemos logo que um grande evento na cidade e que pessoas que moram há mais de 20 km estão presentes. São pessoas simples que vivem numa região de difícil acesso, na qual os confortos dos grandes centros ainda não chegaram. Como estamos cansados, não nos demoramos muito e vamos dormir.
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