No domingo já levantamos animados para tomar café, colocar
as coisas no carro e curtir o último dia de passeio, indo em direção a Ponte
Alta – TO. Pegamos a estrada e vamos
contornando a grande chapada até chegar à entrada das dunas. Não há ninguém lá.
Devem ter ido para a festa em Mateiros e dormido por lá. Entramos e começamos a
curtir a paisagem. Quando chegamos a um local com belo visual, paramos para
algumas fotos.
Resolvemos ir mais próximo à lagoa para outras fotos. Ai
começa mais uma etapa de emoção. O Troller vermelho atola e não consegue sair
nem com a tração 4x4. A Cherokee tenta
puxar e também não sai do lugar. É a vez do Troller verde usar a linha e soltar
os dois. Essas paradas rendem boas piadas, fotos e vídeos. No mesmo instante
são criadas diferentes versões para o mesmo fato. Cogita-se inaugurar a ancora
que levamos, mas fico com medo de sujá-la e perder a garantia. Com pericia,
logo o problema é resolvido.
Partimos em direção às dunas. Depois de estacionar os
carros, fizemos uma boa caminhada num sol escaldante até os pés das dunas. La
encontramos um riacho de água ferruginosa e fresca. Ela nos refresca para subir
a duna. Eh uma caminhada difícil, mas compensada pela beleza do visual que se
tem do topo das dunas avermelhadas. Subimos num horário ruim. O melhor é no
final da tarde para ver o pôr do sol e a infinidade de estrelas que vão
surgindo, à medida que o céu vai escurecendo. Vale a pena programar para fazer
isso no final, do dia.
Das dunas, partimos rumo à cachoeira da Velha. A distância é
grande mas o visual também vale a pena. Na região da cachoeira há um posto da
secretaria de turismo com apenas um funcionário que mora lá com sua esposa e
seu filho de cinco anos. O local foi construído por Pablo Escobar como centro
de distribuição da droga que trazia para o Brasil e confiscado pela justiça
federal na década de 80. Atualmente, serve como ponto de abrigo a turista que vão
conhecer a cachoeira e a prainha. Depois do passeio, aproveitamos para fazer um
lanche: vinho e frios.
Depois de conversar com Guilherme, o funcionário do parque da
Cachoeira da Velha, e ouvir um pouco das histórias da fazendo, partimos em
direção a Ponte Alta – TO.
Quase chegando, há 15 km da cidade, paramos na caverna Sussuapara. Trata-se de um pequeno riacho que corre numa estreita vala de cerca 20 metros de altura. Estranhamente, o riacho corta o terreno de forma impar formando uma vala que mais lembra uma caverna, inclusive pela quantidade de morcegos. Novamente, o horário não é o mais adequado pois a pouca luz não nos permite uma boa contemplação. Eh um lugar a ser novamente visitado
Chegando em Ponte Alta, abastecemos e vamos procurar pouso.
Nos hospedamos na pousada Veredas das Águas, com confortáveis chalés. Depois do
banho tomado, saímos para comer uma pizza contar história e beber o vinho de
saideira.
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